ela quer ver aquelas ladeiras
com paredes de grafite bonito
e as ondas do mar balançando
como os cabelos dele por sobre
seu peito nu e rígido de amores
ela quer ter o cheiro de acará
dançar, pular até doer a panturrilha
chamar de seu o homem das finas
linhas e mãos pequenas roliças
sentir o sol que sorri em cada
guri da esquina da Pituba à Barra
andar nos museus sem deixar de ver
os pretos que miram o tempo parar
sentir seu chão, seu céu, seu pão
se achar com tudo seu que ficou
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