atravessa as paredes
e as ruas da Barra Avenida
clamam seu nome
como cantam as melodias
do domingo à noite
distraí aquela rua
entorpeci alguns cantores
e chorei quase na mesa do bar
sentei de novo
no muro que nos dividiu
no mar que nos dividiu
o dia me iludiu
o tom me tocou
diferente de como
toquei você
eu não toquei você
mas mesmo assim
morrestes em mim
e de novo a rua
me enfeitiçou
me tomou como mulher
cantou a última canção
trouxe versos e vigas
encantou as luas da Barra
enfeitou as barracas do sol
fez dançar os casais bêbados
e nuca mais seremos os mesmos sós
Um comentário:
Adorei o poema!
Forte...
Beijo!
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