são vistos de longe
das janelas do quinto andar
onde o rebolar percorre
o menor gesto vulgar
úmidos são os pés encontrando
os meus tão perdidos
suspiros implacáveis
por sobre a varanda escura
que pena pois sei
do adeus iminente
tal qual ligeiro o
vizinho viu
desfazendo os sonhos
os laços
e os zípers
dos quartos do primeiro andar
6 comentários:
Lari, Lari,Lari, esse poema tem um jeitinho de veracidade que me deixa com a puga atrás das oreha.
Olha, eu fiquei um pouco afastado da net e agora estou retornando.
Mil beijos !
poema bonito, hein, moça!! como todos que vocÊ faz!! concordo com o jorginho... tem jeito de veracidade.. hehe..
janelas indiscretas da vida...
nossa... esse foi foda, muito bom, lindo, honesto, (etc, etc etc)!
concordo com eles!
beijos
Que delícia nessa vida... Uia!
ui delícia!
beijos
>>
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