observar
outros se rasgarem
seu deus dormir
boca no beijo
assistir o ônibus
passear
mão subir
fila andar
fumaça e nariz
acompanhar
dedos de ogan
pés a marcar
alisar
flores que se
oferecem
ofício de sofredor
de parar o tempo
sagrado
numa folha
segunda-feira, outubro 31, 2011
sexta-feira, outubro 28, 2011
non stop
caminhos para o mundo
são curtinhos
audaciosos e atrevidos
tem bastante solidão
alucinações neles
soltos na buraqueira
da vida formosa
mostrando o sol de Olinda e
os relógios atrasados do Fórum
a certidão de chegar
o asfalto da felicidade
tá feito!
rindo feito besta
na cidade sem eira
Beira-Rio
Ribeira
apaga a solidão e
escreve novamente na areia
IMENSIDÃO
quarta-feira, outubro 26, 2011
profecia
enquanto aqui o mundo gira
me pergunto o que ele faz
parado procurando o tempo
com fotografias e aviões fúteis
tão mais interessante as músicas
que canto de noite na sala vazia
dele bem mais que as
notícias da TV muda e dos sites
colombianos ridículos
vem tomar café aqui em casa!
tem umas revistas rasgadas e
um tapete pro nosso futuro
cachorro
tem mel e queijo
no meio da noite, um beijo
seu mundo vai acabar
corre, vem pro meu
os blogueiros não mentem
aqui no quarto tem incenso
e a gente pode andar de metrô
em Recife nos fins de semana
ao menos que seja melhor
ter um sofá de couro e comer
duas horas antes do mundo
as ambulâncias ainda gritam
meu peito te chama baixinho
desliga o som e deixa música
sem o final do te amo
me pergunto o que ele faz
parado procurando o tempo
com fotografias e aviões fúteis
tão mais interessante as músicas
que canto de noite na sala vazia
dele bem mais que as
notícias da TV muda e dos sites
colombianos ridículos
vem tomar café aqui em casa!
tem umas revistas rasgadas e
um tapete pro nosso futuro
cachorro
tem mel e queijo
no meio da noite, um beijo
seu mundo vai acabar
corre, vem pro meu
os blogueiros não mentem
aqui no quarto tem incenso
e a gente pode andar de metrô
em Recife nos fins de semana
ao menos que seja melhor
ter um sofá de couro e comer
duas horas antes do mundo
as ambulâncias ainda gritam
meu peito te chama baixinho
desliga o som e deixa música
sem o final do te amo
sexta-feira, outubro 14, 2011
do muito em mim
ela me chama todo dia
como chegava na janela
dizendo que era hora de
parar a brincadeira
chorosa, eu quero ficar
mais um pouco, só pra
terminar o baleô, o onoum
as mãos no queixo cansado
a voz tão linda diferente da minha
que me chama agora com mais
apelo, carinho, zelo: Sobe menina! Já chega, volta logo dessa brincadeira.
ela nem sabe porque todo dia me
aperta o peito e dá vontade de
chorar embaixo do chuveiro
de levá-la comigo pra proteger
ela sabe tudo só não sabe que
muito do que a gente queria era
guardá-la numa caixinha de
enfeitar noites e tornar tudo
calmo, forte, rosa e mãe
como chegava na janela
dizendo que era hora de
parar a brincadeira
chorosa, eu quero ficar
mais um pouco, só pra
terminar o baleô, o onoum
as mãos no queixo cansado
a voz tão linda diferente da minha
que me chama agora com mais
apelo, carinho, zelo: Sobe menina! Já chega, volta logo dessa brincadeira.
ela nem sabe porque todo dia me
aperta o peito e dá vontade de
chorar embaixo do chuveiro
de levá-la comigo pra proteger
ela sabe tudo só não sabe que
muito do que a gente queria era
guardá-la numa caixinha de
enfeitar noites e tornar tudo
calmo, forte, rosa e mãe
quinta-feira, outubro 13, 2011
a doçura da felicidade
cócegas na boca
são brigadeiros
encontrando a saliva
fazendo rir o corpo
inteiro
atingem o cérebro
como morteiro
o efeito na barriga
é feito no prazer
no sorriso com dente
preto
cheio de graça e doce
ave maria como é bom!
alegria nas paredes
brigadeiros no sorriso
segunda-feira, outubro 10, 2011
um poema em cada árvore
Um poema em cada árvore (13ª edição) é um projeto do Instituto Psia que reúne poetas de diversos estados no Brasil nas árvores de Governador Valadares (MG). Para saber mais, veja.
terça-feira, outubro 04, 2011
mais do mesmo
muito revolucionário exatamente quando
o pensamento vem no transporte público
quando a vontade de mudar tudo transborda
produzindo um monte de tópicos para
"o que fazer amanhã de manhã"
ousado demais o comportamento de olhar
por entre as frestas dos braços brancos
mirando as pernas grossas de alguém
que usa óculos e segura um guarda-chuva
desviar os sinais do corpo é mais seguro
surpreendente encontrar um confeito
no bolso de trás da calça jeans lavado
adoçando o longo caminho de casa
faz em vinte minutos quando não tem
trânsito na avenida principal da escola
adoçando, surpreendendo, revolucionando
as noites repetidas com banhos quentes
pés descalços, chocolates e músicas de tv
o pensamento vem no transporte público
quando a vontade de mudar tudo transborda
produzindo um monte de tópicos para
"o que fazer amanhã de manhã"
ousado demais o comportamento de olhar
por entre as frestas dos braços brancos
mirando as pernas grossas de alguém
que usa óculos e segura um guarda-chuva
desviar os sinais do corpo é mais seguro
surpreendente encontrar um confeito
no bolso de trás da calça jeans lavado
adoçando o longo caminho de casa
faz em vinte minutos quando não tem
trânsito na avenida principal da escola
adoçando, surpreendendo, revolucionando
as noites repetidas com banhos quentes
pés descalços, chocolates e músicas de tv
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