Vôo inesperado.
Lá tudo era cinza,
concreto, sem cor
e de vez em quando
dava saudade de cá
As pessoas eram aquecidas
por um sentimento diferente
Que fazia a gente dar um sorriso
sem querer:
Eu era a Bahia
A água de coco
A preguiça
e nunca tinha me sentido como tal.
A música e o sotaque rompiam os ouvidos
com maciez, malemolência...
Respirei fundo quando pisei
no sotero-solo.
O sol ultrapassou a pele e aqueceu
o coração de baianidade.
E com lentidão, disse:
ter ido foi necessário pra voltar*
*música de Gilberto Gil
segunda-feira, dezembro 31, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
pela manhã
Acordou molhada de suor
Acordou sorrindo naquele dia
Depois de ter chorado com um reggae
melo-dramaático do rádio:
"o que é que eu vou fazer agora
se o teu sol não brilhar por mim..."
Ainda estava em transi
Com um lado arrepiado
Os pés esticados de desejo
E uma voz chamando baixinho no peito
Não levantou da cama pra não perder
a sensação de nesse instante.
Lembrava como flashes,
sentia ainda a doçura daqueles olhos
Por que antes do delírio,
antes do amor,
um pouco antes do gozo
Tinha ouvido aquela voz dizer
good night.
Acordou sorrindo naquele dia
Depois de ter chorado com um reggae
melo-dramaático do rádio:
"o que é que eu vou fazer agora
se o teu sol não brilhar por mim..."
Ainda estava em transi
Com um lado arrepiado
Os pés esticados de desejo
E uma voz chamando baixinho no peito
Não levantou da cama pra não perder
a sensação de nesse instante.
Lembrava como flashes,
sentia ainda a doçura daqueles olhos
Por que antes do delírio,
antes do amor,
um pouco antes do gozo
Tinha ouvido aquela voz dizer
good night.
terça-feira, dezembro 11, 2007
a respeito do despeito
O que é que tem Noel,
Gregório, Jorge, Gabriel?
Safados, penetrantes...
Homens de palavras
De melodias.
Eles sabem de cór
tudo o que se precisa sentir.
Agressivos, diretos...
Transformam sangue,
secreção em mel
Dor de amor
Em dor de tapa na cara
libidinosos, atrevidos...
Amam duas vezes
Amam duas, sempre
Rasgam as roupas e o coração
doces, gentis...
Dizem com palavras
o sentimento à flor da pele
Fazem-nos respirar ofegantes
Noel, Gregório, Gabriel?
Filhos da puta!
Gregório, Jorge, Gabriel?
Safados, penetrantes...
Homens de palavras
De melodias.
Eles sabem de cór
tudo o que se precisa sentir.
Agressivos, diretos...
Transformam sangue,
secreção em mel
Dor de amor
Em dor de tapa na cara
libidinosos, atrevidos...
Amam duas vezes
Amam duas, sempre
Rasgam as roupas e o coração
doces, gentis...
Dizem com palavras
o sentimento à flor da pele
Fazem-nos respirar ofegantes
Noel, Gregório, Gabriel?
Filhos da puta!
segunda-feira, dezembro 10, 2007
RE- união
Ahhhh galera.
A re-união
Risos e gestos no cair da tarde
Pessoas e mais gentes chegam e ficam
Olham e riem junto
Junta: é a foto.
Cerveja, água de coco, leite morno?
Amigos, secretos... sem segredos
E o velho samba, aquela letra
Enrolação
Rebolação
Embolação.
Segredo: Já dá uma saudade de cada sorriso.
A re-união
Risos e gestos no cair da tarde
Pessoas e mais gentes chegam e ficam
Olham e riem junto
Junta: é a foto.
Cerveja, água de coco, leite morno?
Amigos, secretos... sem segredos
E o velho samba, aquela letra
Enrolação
Rebolação
Embolação.
Segredo: Já dá uma saudade de cada sorriso.
terça-feira, dezembro 04, 2007
Canção para seus lábios
Agridoce, alfazema
Sal da vida, cor serena.
Vermelho, meigos
beijos no espelho:
macio, saliva
sal da vida, água de rio.
dentes, amor e canção
línguas, beiço imagem na ação
in maginação.
desejo de dois
um beijo com dores
Agridoce, alfazema
Sal da vida, cor serena
Sal da vida, cor serena.
Vermelho, meigos
beijos no espelho:
macio, saliva
sal da vida, água de rio.
dentes, amor e canção
línguas, beiço imagem na ação
in maginação.
desejo de dois
um beijo com dores
Agridoce, alfazema
Sal da vida, cor serena
domingo, dezembro 02, 2007
saudadesssssssssssssssssss
Ela diz:
Quando sinto saudades escrevo.
Ele diz:
Quando sinto saudades leio o que escreves.
Quando sinto saudades escrevo.
Ele diz:
Quando sinto saudades leio o que escreves.
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